segunda-feira, 12 de abril de 2010

Negociação coletiva não avança e mobilização será o diferencial, diz FEPSP/RS


De acordo com a FEPSP-RS Federação Profissional dos Trabalhadores em Segurança Privada do Estado do Rio Grande do Sul a primeira reunião de negociação realizada no dia 07 de abril, em Porto Alegre, não avançou e ainda demostrou a intrânsigência do sindicato patronal para negociar com os trabalhadores.

Na reunião, o sindicato patronal apresentou proposta de reajuste de apenas 6,31% e ainda alterações na prorrogação da jornada, as quais foram reprovadas pelos sindicatos profissionais presentes na reunião.

A Federação dos Vigilantes do Estado do Rio Grande do Sul e os sindicatos filiados presentes na reunião consideraram o índice muito baixo e vão seguir a negociação coletiva, onde deverá prevalecer a mobilização da categoria para fechar um acordo justo para a categoria.

Para o presidente da Federação dos Vigilantes do Estado, Evandro Vargas dos Santos, o patronal está disposto a manter esta linha dura com os trabalhadores, não valorizando este profissional, mesmo diante dos lucros que este setor apresenta.

- Diante desta intransigência, será necessário a mobilização dos trabalhadores para pressionar estes patrões, que tanto lucram com os vigilantes, para valorizarem seu trabalho e assim oferecer um aumento justo para a classe. - destaca presidente.

Desta forma, a única saída para conseguirmos um reajuste digno será a mobilização da categoria através da participação com os sindicatos de cada região do Estado.

Vamos lá trabalhadores, mobilizem-se a negociação está apenas começando e já mostrou que não será nada fácil, mas juntos tenho certeza que conseguiremos fechar um acordo justo e merecido para os trabalhadores em segurança privada no Estado.