O Flávio Vigilante participou no dia 18, juntamente com a FEPSP-RS e demais lideranças sindicais do Estado, da Audiência Pública, promovida pela Comissão de Direitos Humanos da Assembliea Legislativa do Estado.
Na ocasião, representantes dos trabalhadores apontaram as irregulares na contratação de empresas de segurança privada pelo Poder Público, tanto para realizar eventos quanto para contratação através das licitações, o "bico" dos policiais militares e o crescimento da informalidade.
O presidente da Federação dos Vigilantes, Evandro Vargas dos Santos, destacou que os contratos públicos estão sendo fechados com preços inexequíveis, o que não garantem os direitos dos trabalhadores.
- Somente nos últimos dois anos, oito empresas de vigilância quebraram no Estado, e até hoje, os trabalhadores não receberam seus direitos, a maioria delas prestavam serviços para órgãos públicos, sendo que a última que quebrou prestava serviços para a Corsan, são 2300 trabalhadores que estão sem receber o Fundo de Garantia - destacou o presidente.
O Flávio Vigilante destacou ainda o crescimento da informalidade no estado e o "bico" realizado por policiais militares e civis e que o Poder Público tem que fiscalizar mais seus contratos porque muitos trabalhadores estão sendo prejudicados.
Diante da gravidade das irregularidades apontadas pelos represetantes dos trabalhadores, o presidente da Comissão, Deputado Dionilso Marcon (PT) realizará em breve uma reunião com a partipação da Polícia Federal, Central de Licitações, Ministério Público do Trabalho e as entidades que estiveram presentes para tratar deste tema.
Estiveram ainda presentes na Áudiência Pública, representantes do Sindi-Vigilantes do Sul, Sindi-Vigilantes de Novo Hamburgo, Sindi-Vigilantes de Caxias do Sul, Sindi-Vigilantes de Rio Grande, Sindi-Vigilantes de São Leopoldo, Sindi-Vigilantes de Ijuí, Sindesp e Brigada Militar.
